Diagnóstico preliminar do saneamento em São Paulo
Em abril de 2025, a Prefeitura de São Paulo e o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) concluíram o diagnóstico preliminar do saneamento básico na capital paulista.
O estudo foi desenvolvido como parte do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e abrange os quatro pilares do saneamento básico definidos pela Política Nacional de Saneamento: abastecimento de água potável, esgoto sanitário, drenagem urbana e gestão de resíduos sólidos.
Este diagnóstico inicial apresenta uma análise técnica detalhada, levantando dados sobre a governança atual do saneamento, o uso do solo, os indicadores sociais e a cobertura dos serviços essenciais.
A análise ajudará a identificar as áreas que precisam de maior atenção, permitindo a criação de soluções mais eficazes para os desafios enfrentados pela cidade.
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Próximos passos e desafios do PMSB
Com o diagnóstico preliminar concluído, o próximo passo será a elaboração do diagnóstico final, que incluirá uma análise mais profunda das condições do saneamento em São Paulo.
Segundo o coordenador da segurança hídrica da Secretaria Executiva de Planejamento, Gustavo Rabello, esse estudo ajudará a priorizar as regiões mais afetadas, direcionando ações para melhorar a qualidade e a cobertura dos serviços.
O plano também leva em consideração os impactos das mudanças climáticas, como o aumento de eventos extremos, e busca garantir a segurança hídrica e o acesso universal a água de qualidade.
A gestão de resíduos sólidos será tratada com foco na economia circular, na inclusão social dos catadores e na sustentabilidade dos processos.
A versão final do PMSB deve ser entregue até o início de 2026, com participação ativa da sociedade e apoio técnico de especialistas e autoridades.