Talco como agente lastrante para controlar o intumescimento filamentoso

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O artigo apresenta um estudo sobre o uso de talco como agente lastrante para controlar o intumescimento filamentoso em sistemas de lodos ativados que tratam efluentes de fábrica de papel reciclado.

Metodologia

O experimento utilizou cinco reatores biológicos em batelada, operados com idade do lodo de 10 dias, testando diferentes concentrações de talco (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) em relação aos sólidos suspensos totais no tanque de aeração. O lodo biológico utilizado apresentava alta concentração da bactéria filamentosa Tipo 021N.

Principais Resultados 

Efeito na Sedimentabilidade

  • Houve redução do Índice Volumétrico do Lodo (IVL) inversamente proporcional à dosagem de talco aplicada;
  • As dosagens de 75% e 100% foram mais eficientes, com reduções de 47,7% e 55,9% no IVL respectivamente

Impacto no Tratamento

  •  A presença do talco não interferiu na atividade biológica;
  • A eficiência de remoção de DQO manteve-se acima de 94% em todos os tratamentos;
  • A concentração de biomassa permaneceu estável, indicando que o crescimento bacteriano não foi afetado

Mecanismo de Ação

  • O talco se agregou ao floco biológico, aumentando seu peso e melhorando a sedimentação;
  • O efeito do talco foi temporário, necessitando reaplicações após aproximadamente 10 dias

O talco mostrou-se eficaz como medida emergencial para controle do intumescimento filamentoso, podendo ser aplicado diretamente no reator biológico. Por já fazer parte do processo produtivo do papel, sua utilização não requer grandes investimentos em infraestrutura.

 Fonte ANEXO

 file:///C:/Users/Rafaela%20-%20CS/Downloads/Avaliacao_do_uso_de_agente_lastrante_no.pdf

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